Nos últimos quatro anos, entre 2014 e 2017, diversas organizações do Brasil e do mundo visitaram o Instituto Steve Biko. Dentre elas, destacam-se os diversos grupos e Universidade oriundos dos EUA, em sua maioria negras, que dialogaram e trocaram experiências com professores, gestores, estudantes e egressos da Biko.
Um levantamento feito sobre a participação de grupos estadunidenses revela que em 2014, 236 pessoas de 14 universidades visitaram a nossa sede localizada no Pelourinho e conheceram um pouco mais sobre o nosso trabalho iniciado em 1992. No ano de 2015, a mesma experiência foi vivenciada por 270 pessoas oriundas de 18 universidades. Já em 2016, o legado do Instituto Steve Biko e as questões etnicorraciais foram propagados para 199 estudantes internacionais de 15 universidades. Em 2017, ano em que se comemorou 25 anos da Biko, 261 pessoas de 18 universidades dos EUA passaram pela instituição.
Dentre eles o estudante Alec Crosswell, da Pitzer College, localizada na Califórnia (EUA), uma faculdade de artes liberais, com ênfase curricular nas ciências sociais, ciências comportamentais, estudos de mídia e programas internacionais. Alec participou do Programa de Intercâmbio da Biko, que possibilitou a estudantes vivenciarem culturas diferentes, aprendizados diversos e compartilhamento de experiências.
"Eu não sabia como chegar na Universidade, procurei lugares que me ofereceram oportunidades, estive em espaços específicos para me ajudarem nisso e, aqui, me vejo nos alunos da Biko, muitos serão os primeiros a chegar na Universidade, em sua famílias", diz Alec.Assim também foi para a Gloria Nesa, estudante da Winston Salem University, da Carolina do Norte (EUA). Em maio de 2017 ela esteve na Biko, onde assistiiu a palestra do gestor do Instituto, George Oliveira, que falou das disparidades sócio-econômicas entre negros e brancos no Brasil e os avanços conquistados com as políticas de ações afirmativas.
“É muito importante poder conversar com negros e negras em todos os lugares, então é legal compartilhar ideias e podermos colaborar entre nós. O projeto Steve Biko é maravilhoso, é importante criar estes espaços para que negros possam conversar sobre as questões de suas comunidades e como podemos lutar contra estas opressões e nos libertarmos. Me lembra muito o processo de construção das Universidades negras nos Estados Unidos”, disse.
São mais de 900 visitantes oriundos de 42 universidades dos EUA. Todos conheceram de perto o trabalho desenvolvido pelo Instituto Steve Biko em prol da ascensão político social da comunidade negra e do resgate dos valores ancestrais.
Para agendar uma visita, basta ligar para o número (+55 71) 3241-8708 ou enviar e-mail para secretaria@setevebiko.org.br.
Com informações de George Oliveira